segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Não aguento mais. Estou esgotada por completo. Queria que alguém derrubasse a minha porta e viesse me salvar. Será que alguém vem me salvar? Sou tão contraditória. Eu queria ser simples...queria escolher um vestido no shopping e sentir que isso basta. Queria que minhas únicas preocupações fossem achar um guri legal pra namorar, amigos do peito e passar de ano. Mas não é assim. Eu não sou simples. Minha vida não é simples. Então cheguei à conclusão que ou você nasce simples...ou nasce...como eu.

domingo, 30 de janeiro de 2011

07:58.

Sinto falta de poder conversar comigo mesmo sem receber respostas. Eu perdi uma parte tão grande da minha identidade, que hoje eu só sou metade de mim. Alguma parte que restou por estar muito funda. E também sinto falta de conversar com as pessoas, da intimidade. Mas sempre chego a conclusão de que o mundo é chato e eu sou uma alienígena esquecida pela minha nava-mãe.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Não, eu não tenho uma arma. Droga.

A vida é tão mais uma sucessão de momentos do que algo realmente palpável. Eu não consigo ver mais cor nela, não consigo mais planejar nada, nem me dedicar em coisa alguma. Não vejo sentido. Eu perdi quase tudo o que tinha... minha dignidade, minha sanidade, minhas esperanças, minhas poesias... e eu não estou com ânimo pra me levantar. Estou mais morto do que vivo, disso tenho certeza. Mas que se dane, não me importo mais com nada, nem com ninguém, e pior ainda, nem comigo mesmo.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Rawr.

Eu nunca fui de desejar mal á ninguem, mas acho que só sofrendo pra aprender. Errar é humano, mas o que você fez foi covardia. Eu não guardo ódio, quero que voce seja feliz, mas longe de mim. E quando você se der conta do que fez, não precisa tentar consertar, eu me acustumei sem você. E eu sinto lhe dizer, mas a vida vai te cobrar pelos seus erros, você querendo, ou não.

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Maybe.

Talvez... Talvez um dia as pessoas mudem. Talvez um dia a solidariedade seja maior e o egoísmo decadente. Talvez não seja preciso mentir. Ou apenas talvez, se possa descobrir que não há mais mentiras vindas das pessoas que consideramos. Talvez as pessoas se importem mais umas com as outras. Ou talvez não. Talvez seja mais fácil perdoar do que guardar a mágoa. Talvez eu amadureça mais e aprenda que o mundo não é tão mágico quanto possa parecer. Ou talvez eu apenas encare o mundo sob um olhar mais frio. Talvez eu aprenda algo com toda a dor que já senti. Mas talvez, essa dor apenas passe e eu a deixe para trás. Talvez o caminho seja apenas mais longo que a caminhada. Ou talvez eu caminhe a passos muito rápidos e acabe tropeçando sobre meus próprios pés. Talvez eu consiga acreditar mais nas pessoas. Talvez as pessoas parem de se tornar uma decepção. Talvez o mundo seja menos ridículo e as pessoas parem de se ridicularizar. Talvez eu me torne menos egocêntrica. Talvez eu só precise apenas de um motivo para não pensar que tudo está perdido. Talvez eu só queira a verdade. Talvez, é, quem sabe talvez, eu consiga mudar alguma coisa. Talvez eu não precise de compaixão. Não, eu não preciso. Talvez eu apenas precise de amor e de um motivo sequer para acreditar que as pessoas não são tão ruins como parecem ser. É, apenas talvez...
Believe it or not, Most of us feel like we're losing ground.Believe it or not, everyone, hate admitting fear.Believe it or not, most of us wanna know why we're here.

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Life and death,energy and peace. If I stop today it was still worth it. Even the terrible mistakes that I made and would have unmade, if I could. The pains that have burned me and scarred my soul, it was worth it, for having been allowed to walk where. I've walked, which was to hell on earth, heaven on earth, back again, into, under, far in between, through it, and above.

Only Exception.

Depois de anos, o cheiro ainda estava lá. Todas as coisas estavam exatamente do mesmo modo como você as deixara. Suas roupas, seus poemas, suas fotografias. Era como se você tivesse apenas ido dar uma volta e logo fosse retornar, pra continuar sua vida normal. As suas coisas não sentiam sua falta, mas eu sentia. Eu sentia aquele vazio, aquele… Aquele grande buraco negro que sugava todas as minhas forças, dia após dia. Eu juro que não queria me entregar. Eu prometi a você que reuniria todas as forças necessárias pra prosseguir, pra manter a minha vida, mas eu fracassei.
Fracassei porque sua ausência tornou-se mais real a cada olhar que eu lançava para o céu, para o mar, ou simplesmente pra dentro de mim. Fracassei porque eu percebi que minhas forças provinham de você. Eu realmente nunca fui muito forte, mas isso sempre ficou camuflado quando você estava comigo. Eu podia voar quando te tinha perto. Eu era um super herói quando você segurava minha mão. Eu podia tudo, eu tinha tudo, quando seus lábios tocavam os meus, e agora… Agora eu não posso nada.
Mas eu não sinto vontade de poder alguma coisa. Eu não sinto vontade de procurar outra pessoa que me faça sentir o que eu senti por você. Com você era tudo mágico. Com você as coisas mais simples tornavam-se as mais complexas e especiais. Com você sorrir era muito mais fácil. Com você qualquer sentimento tornava-se intenso. Amar você era sublime, divino, maravilhoso. Na verdade, ainda é. A diferença é que quando eu digo ‘eu amo você’ sua voz não vem completar com um ‘eu também’. Sua respiração não mais colide com a minha, sua mão não toca mais meu corpo, seus olhos não mais encaram os meus.
Ah, você não sabe como eu queria você aqui, agora, de volta. Não sabe como eu gostaria que o seu amor me aquecesse nesse mundo frio e feio. Mas eu te perdi pra alguém muito mais forte. Te perdi de uma maneira que eu nunca mais poderei ter de volta. Alguém tão poderosa e cruel, te levou da maneira mais silenciosa que poderia. Te levou de repente, sem avisar. Te tirou dos meus braços tão rápido quanto a vida te colocou neles.

Mas, apesar de tudo, ainda preciso do seu amor.